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sábado, 27 de agosto de 2011



Sabes qual é o problema nas meninas? É amarem as pessoas.
Nao sei porque e que te apaixonas-te por mim. Deve ter sido para depois eu sofrer. Lembras-te quando dizias que eu era linda e acreditavas mesmo nisso? Lembras-te quando me fodias em tudo o que era escada, beco ou cantinho?
São lagrimas espessas que caiem, com os dentes a ranger. Odeio-te meu amor.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011







Levas o meu coração ao ponto de ruptura e logo a seguir curas-me de todos os males.
Vieste numa noite em que estava ao frio, e beijaste-me com esses labios perfeitos de fazer as pedras da calçada irem as lagrimas.
Fodace, és tao lindo- digo-lhe enquanto o oiço falar. Estamos deitados sem roupa, numa cama para um.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011








Nunca me ouvis-te dizer que haveria um dia que te ficaria sem fome, de certeza. Aliás, tudo o que brota da minha boca, são palavras deliciosas envoltas em gemidos e num orgasmo final que te leva ao ceu.

Agora a fome era muita. Mais desejo do que outra coisa qualquer. É engraçado como por vezes sabemos separar tao bem o amor, de quando me fodes. E o quanto me queres foder, do quanto me amas. E levas-me sempre a fazer o que queres e o que precisas. Culpa disso, tenho eu, que adoro ver a tua cara de quem se está a vir.


Acho que isso é uma das coisas que nos faz ser tao perfeitos. Saber sempre que me queres, como nunca quiseste ninguem e saber que me amas como nunca amas-te ninguem. Nao temos um amor todo lindo e fofo, cheio de musicas e tudo isso. Sei mandar-te a merda, e sei escrever para o amor da minha vida. E isso serás sempre.

"Fomos brincar para a rua, como duas crianças. Era de noite e cada toque era mel. Beijaste-me, eu beijei-te. Queria aguentar a semana toda. Nao sou ninfomaniaca, aguento. Puxaste-me a camisola. mais uma vez a tua lingua manifestava-se furiosamente, mordias-te e fazias cada um dele crescer na tua boca, enrolado na tua saliva. Ouvis-te o teu fecho desapertar-se, lambeste-me a mao, queria que te deixasses ir. Maos num vai e vem, linguas, labios carnudos, era quase eu quem me vinha. Para, para, para. Esta uma mulher a janela. vesti o que ja me estava a faltar, tu o mesmo. E ri-me o resto da noite"

sexta-feira, 5 de agosto de 2011







Fecho os olhos. Faço-o em segredo. Segredo para todos menos para ti. Uma vez queixaste-te de o fazer, querias-me só para ti, mais ninguem podia dar-me prazer. Nem eu mesma.
Penso sempre em ti. Em quando me puxas o cabelo e dizes que sou uma puta. Quem me dera que fosse o mesmo. Sou quase tao feliz como contigo. Mas nada substitui cada beijo, daqueles molhados que me das. Beijos onde só existimos nós.

Consigo ver o pôr do sol, o ceu pintado de cor de rosa. Num quarto escuro, onde escrevo apenas o que quero. E queria-te a ti.



Devias vir encher-me de chocolate derretido, como já fizes-te. Em vez de estares a nao sei quantos kilometros de distancia...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011






Sabes, tenho saudades. Teimo em pensar para mim propria de que os dias passam rapido e que já "não falta muito", mas falta. E precisava de me deitar ao teu lado e adormecer abraçada a ti. Sem jeito nenhum, e acordar toda torta e cheia de dores nas costas e no pescoço e em tudo o que é sitio.

Do que mais sinto falta é sem duvida, de falar em silencio contigo. No escuro. E saber que es meu como nunca foste de ninguem.  És o meu principe preferido.
"tenho muitos principes, escondidos na cave..."

segunda-feira, 1 de agosto de 2011






Quero o teu coração numa caixa de papelão, pousada em cima da minha cama. Cama de tantas noites passadas em branco. Uma caixa minha. Uma caixa que ninguém me tire.

Acordei com um beijo dado de leve nos meus lábios. Uma mão, que escorria pela minha face, tentado encontrar-lhe o fim. Não abri os olhos.
Tinha sido uma das nossas noites com velas no chão, e nos móveis, e pétalas na cama, e no chão. Depois pétalas em mim, beijos em mim, ora arrastados pelo ar, ora arrastados pelo chão.

Sussurrou-me ao ouvido, um amo-te. Como se quisesse que eu estivesse a dormir, mas soubesse que oiço tudo, mesmo em sonhos.


“Beija-me mais uma vez, arranca tudo o que não te deixa ver o meu corpo. Beija-o sem fim, incansavelmente. Deita-te sobre mim e faz com que me venha na tua boca.
Uma ultima vez, ate voltar a puder ser assim...”

sábado, 30 de julho de 2011






Já sinto saudades. Cada beijo dado, cada beijo recebido traz consigo uma nostalgia gigante. Queria-te levar bem comigo, bem perto. Permanecer a teu lado.
Dizer que te amo, ainda que infinitamente, não faz com que passe mais lentamente os últimos segundos que me podes dar.
Ainda que te odeie, por seres bruto, e cusco, e rabugento, e mal disposto, és o principe das minhas noites. Com que sonho, e que mais quero.

Quero voltar a voar



Pedirte-ia para ficares comigo. Mas tu se pudesses, ficavas sem eu pedir.